Depois de uma saída até de madrugada, a meio da manhã começámos o nosso 2º dia em Barcelona.
Durante a ida para a paragem do bus, lá encontrámos um exemplar de uma viatura dos mossos d'esquadra.
Decidimos seguir a pé pela Passeig de Gracia, e apanhar o bus a meio da avenida. É uma avenida que merece um passeio a pé, sem dúvida.
Agora com mais tempo, pude contemplar a Casa Batlló. Foi construída no período 1875 a 1877, por Gaudi, claro.
O edifício foi desenhado para Josep Batlló, um rico aristocrata, como uma casa de luxo. O Senhor Batlló viveu na parte inferior dois andares com a família e os andares superiores eram alugados como apartamentos.
Do lado de fora a fachada da Casa Batlló parece que foi feita a partir de crânios e ossos. O "crânios" são as varandas e os "ossos" são pilares de sustentação.
Gaudi usou cores e formas encontradas na vida marinha como inspiração para sua criatividade.
Um pouco mais à frente, encontrámos outra obra de Gaudi, a casa Milà.
Casa Milà, também conhecida como La Pedrera, foi construída entre os anos 1905 e 1907 para Roger Segimon de Milà.
O edifício não possui quaisquer linhas rectas. A maioria das pessoas considera-o magnífico e arrebatador; alguns dizem que se parece a ondas de lava ou a uma duna de areia. O aspecto mais impressionante é o telhado, com uma aparência quase lunar ou de sonho.
O edifício pode ser considerado mais uma escultura do que um edifício convencional. Os críticos salientam a ausência de preocupação com a utilidade, mas outros consideram-no como arte. Os habitantes da cidade da altura consideravam-no feio, daí a alcunha de "pedreira", mas hoje em dia é um dos marcos da cidade.
Fiquei com pena de não ter ido ao telhado, mas não sabia que dava para ir. Vou numa próxima oportunidade.
Próxima destino, La Sagrada Familia.
Aqui o site para info detalhada: http://www.sagradafamilia.cat/
A Sagrada Família é considerado por muitos críticos como a obra-prima de Gaudi e expoente da arquitetura modernista catalã. Financiado unicamente por contribuições privadas, o projeto foi iniciado em1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva. A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí.
Aqui alguns pormenores
Só este templo vale a visita a Barcelona. Lá apanhámos o bus novamente, em direcção ao Parque Guell
O Parque Güell é um grande jardim que se situa na parte superior da cidade. Foi desenhado pelo arquiteto Antoni Gaudí, por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, foi inaugurado como parque público em 1922.
A dimensão da obra, ficou muito aquém do inicial e ambicioso projeto.
De destacar a Gran Plaça Circular, que apresenta um banco a toda a sua volta, com cerca de 152 metros, coberto de mosaicos coloridos. Esta praça foi executada pelo arquiteto Josep Jujol, que era um dos principais colaboradores de Gaudí. Aqui o pormenor do banco, com a vista da cidade.
Continuando a visita, encontramos pormenores requintados em praticamente todo o lado. Nada foi deixado ao acaso, nada foi desenhado em vão.
Para não variar, o jardim, só por si, também merecia uma viajem a Barcelona.
Terminado o Parque Guell, fomos ate ao Jardim de Palau de Pedralbes.
Aqui o Palácio real de Pedralbes
E o nosso motivo para visitar o parque. Gaudi again, agora com a Font d'Hércules
De resto, nada mais de relevante havia no parque. Novamente de bus e saímos na Praça de Espanha.
Aqui a Fuente de Jujol com a arena de Barcelona lá atrás.
As torres Venecianas
E o Palácio Nacional (Museu Nacional d'Art de Catalunya), infelizmente cheio de andaimes. Tenho uma predilecção para cidades com edifícios em obras.
Fomos em direcção do Palácio Nacional
Sempre a subir e encontrámos a torre de Telecomunicaciones de Montjuïc.
De bus de novo, voltámos para a baixa.
A Rambla tem inúmeros indivíduos estátuas. Uns melhores outros piores. Mas este estava fantástico.
Numa rua perpendicular fomos até ao mercado
Tínhamos sempre que ter atenção à nossa volta, senão podia-nos escapar pormenores como este
Finalmente, na Rambla del Ravel, encontrámos estes exemplares bastante invulgares. Têm a sua piada.
As pilhas da máquina foram à vida, por isso, voltámos para o hotel para descansar para a saída à noite.
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