Praga - República Checa PARTE 3 ( 6 de Junho 2011)

Parte 1 - Praga

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5 - Cracóvia

parte 6

Parte 7

Parte 8 - Milão

Dia 3 em Praga

Para começar bem, e depois de um pequeno almoço farto, decidimos fazer uma caminhada em direcção à estação dos comboios. Não sabíamos onde ficava, mas tínhamos uma ideia. Na rua Krizikova, um pouco adiante do hotel, fica a praça Karlinske, que tem um jardim muito mal cuidado, e numa das extremidades, a Igreja dos Santos Cirilo e Metódio. Foi construída em meados do século 19 e continua um dos marcos arquitectónicos mais importantes daquele período no país. A igreja foi construída em 1854-1863 por arquitetos Karl Rösner, Vojtěch Ignác Ullmann. Vários artistas Checos contribuíram para decoração da igreja. Foi inaugurada em 18 de Outubro de 1863, no aniversário da vinda dos Santos Cirilo e Metódio para as terras da Boémia  

Seguindo em frente pela rua Krizikova, e como não podia deixar de ser, assim que tive oportunidade, fotografei o carro da polícia local. São iguais aos nossos...

Após muitas voltas, lá conseguimos encontrar a estação de comboios. No dia seguinte iríamos para Cracóvia de comboio, e fomos comprar o bilhete, não fosse esgotar.... ficou por 40 e poucos euros.

Seguimos então caminho, e num instante chegámos ao Museu Nacional. O bilhete ficou por 150 Kc, e paguei mais 50 Kc para poder tirar fotografias lá dentro.

Sem comentários!!

Logo a 1ª parte, a exposição era sobre esqueletos pré históricos. Com este espécimen a condizer:

E estes três... quem serão?

De resto, nada de extraordinário. Não há nada neste museu que não haja nos outros do género. Mas visto que paguei, aqui fica uma amostra do que para lá há:

Basicamente é isto. Cá fora, um monumento que na altura não soube sobre o que era, mas descobrimos mais tarde.

"A invasão à República Checa liderada pela União Soviética em agosto de 1968 tinha a pretensão de esmagar as reformas liberalistas do governo de Alexander Dubček na Primavera de Praga. Jan Palach morreu após atear fogo em si próprio na avenida Wenceslas, na cidade de Praga, no dia 16 de janeiro de 1969. Ele tinha 20 anos de idade.


Após a Revolução de Veludo, Jan Palach (junto com Jan Zajic) foi homenageado com uma cruz de bronze encravada no ponto onde ele caiu, do lado de fora do Museu Nacional, bem como com uma praça com seu nome. " by wikipédia

Descendo a Praça Venceslau, encontramos uma variedade de hotéis e restaurantes. Gostei deste senhor a olhar para ontem

Numa perpendicular à avenida, encontramos os correios, onde fomos comprar um selo para enviar um postal, ideia do Pires. É proibido tirar fotos no interior da estação dos correios, sabe-se lá porquê, mas saíu esta:

Já era hora de almoço e lá fomos almoçar ao chinês, coisa improvável em Praga, ou talvez não.

De barriga cheia, seguimos então pela Rua Jindrisska, e lá ao fundo estava a Jindrisska Tower. mais uma torre de Praga. Não entrámos, apenas vimos de fora e seguimos destino, o tempo não espera.

Rapidamente seguimos pela Rua Senovázná e encontramos a Casa Municipal. Uma praça interessante, mas nós queríamos o relógio astronómico.

Foi uma questão de ir seguindo as placas, e num instante chegámos ao nosso destino.

Gostei, é bonito e tal, mas pela fama, espera algo melhor. É o que dá ter expectativas demasiado altas. Mas claramente que vale a visita, é dos monumentos mais trabalhados e bonitos de todos os locais que visitámos.

A praça envolvente também tem a sua beleza.

Lá seguimos então em direcção ao cemitério Judeu. Passámos por um mercado de souvernirs. 

O referido cemitério Judeu estava fechado, para além de se pagar a entrada. Nem pensar em pagar para ver campas. Seguimos até à Praça Jan Palach, onde está situado o auditório Rudolfinum.

Como estávamos numa ponta de Praga (pelo menos uma ponta turística), pegámos no mapa e decidimos apanhar o tram até Vysehrad, onde tem a Basílica de S. Pedro e S. Paulo. 

O caminho desde o rio até lá oferece uma bela paisagem.

Ao lado da basílica tem um cemitério com estátuas bem interessantes, e do outro lado tem um jardim para descansar um pouco. 

Seguimos então pelas traseiras da Basílica e caminhámos sempre a descer, com intenção de ir ter ao rio, apanhar o tram de volta à Praça Jan Palach, pois tínhamos passado por um restaurante bastante apetecível, ao pé do cemitério Judeu. Bastante agradável diga-se.

A comida:

Agora o senão. Para além de sermos obrigados a pagar gorjeta, que é 10% do valor total, somos obrigados a pagar uma taxa das cenas que tínhamos em cima da mesa, sal, pimenta, etc. Não fiquei com o talão, mas foi uma experiência a não repetir. Sentimos-nos extorquidos. A mentalidade de extrair dinheiro ao turista a todo o custo fez com que ficássemos com uma opinião negativa da população Checa. Não pudemos reclamar muito porque já estávamos atrasados para a sessão do Black Light Theater.
Foi na Rua Na Prikope, e custou-me a módica quantia de 490 Kc. Ora bem, será que valeu a pena? Só soube se valeu ou não, depois de ter ido. Se não fosse, nunca saberia. Por isso, valeu. Mas não voltaria a ir. Pelo menos pelo preço em questão. Foi engraçado, típico do sítio e tal, nada mais.
A peça foi sobre o  yellow submarine dos Beattles.

Saímos já de noite, perfeito para a bela foto nocturna.

 Uma das demoradas fotografias do Pires. Mas já sabíamos ao que íamos, mas de vez em quando lá o Carlos ficava impaciente. Seguimos para o relógio.

E mais uma vez, fomos para a Praça Jan Palach, pois do rio, oferece uma bonita vista para o castelo.

De repente, do nada mesmo, começa a chuviscar. já estávamos a ver a vida a andar para trás. Eu e o Carlos vamos para debaixo de umas árvores à beira rio, quando começa a trovejar como se não houvesse amanhã. Foi dos melhores momentos fotográficos que eu já tive. Nós, debaixo da árvore, nem nos apercebíamos a carga de água que estava a cair. Deu isto: 

Máquina dentro da mala, e lá apanhámos alta molha até ao sítio onde o Pires se abrigava. Muitas leitura ao mapa depois, e lá fomos a correr para o metro, direcção: hotel!! Mais um dia que chegou ao fim, ensopados!