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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cracóvia - POLÓNIA - Parte 2 ( 9 de Junho 2011)

Parte 1 - Praga
Parte 5 - Cracóvia
Parte 8 - Milão

Novo dia, nova viagem. Neste dia decidimos ir às minas do sal e ao Museu do Schindler. Começámos por apanhar o 304 para Wieliczka (3 PLS = +/- 0.75€)


Andámos uns 15 minutos, e se não fosse uma rapariga simpática a dizer que era ali, perdíamos a paragem e sabe-se lá para onde íamos =)
Wieliczka é uma vila que vive basicamente em função das minas.

A mina de sal, que teve seu surgimento no período da Idade Média, é considerada uma das Sete maravilhas da Polônia e hoje é um dos locais mais visitados do país.

Para mais info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wieliczka


Um restaurante de muito bom aspecto mesmo em frente da entrada



E a entrada


Comprado o bilhete por 68 PLNs e mais uma taxa que não me recordo para poder tirar fotos, tivemos que descer um cadiiiinho...




À medida que íamos descendo, a temperatura ia descendo. Foi bom mesmo ter levado casaco. Aconselhado. Quando chegámos lá a baixo, seguimos o guia, ele lá ia falando (em inglês) da história da mina.
As esculturas existentes foram feitas pelos próprios mineiros, enquanto os bonecos ilustram o modo de vida deles.



A mina é constituída por um conjunto de escavações, sendo dispostos em 9 níveis entre 64 e 327 metros de profundidade, com mais de 300 km de galerias.


E íamos passando por câmaras que não estavam abertas ao público. Nós visitámos 1% da mina, e fartámos-nos de andar...


Esta próxima imagem tem uma história particular:


"Reza a lenda que Santa Cunegunda, filha de um rei húngaro, foi prometida ao rei da Polónia. Ao receber do pai, como dote, muito ouro e pedras preciosas, recusou-as, dizendo que tinham origem nas lágrimas e no sangue do povo. Em vez de riquezas, pediu sal, um bem essencial. Seu pai, ofereceu-lhe então uma mina de sal na Transilvânia. Em homenagem ao presente, Cunegunda atirou o seu anel para dentro da mina. Mais tarde, já na Polónia, realizou uma viagem por Cracóvia, chegando à zona de Wieliczka, onde pediu aos seus súbditos que cavassem um buraco profundo. Para espanto de todos, o buraco continha sal em abundância. E continha também o anel que Cunegunda deixara na Transilvânia. A partir dessa altura, as minas passaram a ser exploradas e tornaram-se da maior importância na Europa. Esta lenda está representada numa das galerias da mina, através de esculturas realizadas pelo mineiro Mieczyslaw Kluzek." by wikipedia


Prosseguindo, mais bonecos a retratar a vida dos mineiros...



Aqui o rei Kazimierz, o grande


Eu dei umas voltas à roldana e não me custou nada, não sei do que é que os mineiros se queixavam =)


A aparição do sal data de 13,5 milhões de anos devido à cristalização do sal diluído na água do mar. A data de início das escavações permanece incerta, no entanto, durante séculos, o sal foi a principal fonte de riqueza do país.


 Túneis e mais túneis, todos dentro da rocha


E finalmente chegámos à Capela de St. Kinga.  Foi construída em 1896, no espaço criado após a escavação de um enorme bloco verde sal. Tem mais de 54 metros de comprimento. Demorou 70 anos a ficar completa. Está ornamentada com esculturas em todo o seu redor. Só mesmo vendo é que se tem a noção do local.



 Até os candeeiros são feitos de sal




A última ceia


E para não variar muito, uma escultura do Papa João Paulo II


Saindo da capela passamos por uma galeria com água, e logo de seguida chegamos ao átrio final, onde estão umas lojas de souvenirs e afins



Uma última passagem pelos túneis


Até chegarmos ao elevador que nos eleva até a superfície. Não recomendado a pessoas claustrofóbicas!! A cabine do elevador é muito apertada para 4 pessoas, mas leva umas 10!


Passámos pela souvenirs shop que está mesmo à saída para comprar os recuerdos do costume. Aqui 2 postais:


E lá seguimos caminho e fomos de comboio. Pagámos 3 PLS (0.75€), no interior do comboio, e lá fomos...


Após cerca de 20 minutos, saímos na estação de Zablocie, que fica na zona industrial de Cracóvia. O objectivo era a Fábrica de Oskar Schindler. Da estação ao museu foram uns 100 metros, nem tem nada que enganar, apesar de não haver placas, no entanto há mini comboios turísticos que sinalizam o local. Fica na Rua Lipowa, Nº 4.




"Aquele que salva uma vida, salva o mundo inteiro", frase na placa à entrada da fábrica."
Por esta altura já eram umas 15h e ainda não tínhamos almoçado, por isso decidimos procurar comida.
Seguimos a rua Lipowa até ao fim, virámos à esquerda, e num enorme edifício de escritórios à direita, há um portão que tem logo uma mini tasca para os trabalhadores. Após algumas reticências sobre a qualidade, lá fomos. 9 PLNs (2€ e pouco) pelo almoço. É uma zapiekanki com um sumo. Ficámos estarrecidos. Deliciosa.


De barriga cheia, lá fomos à fábrica do Schindler. Trata-se de um dos melhores museus dedicados à ocupação nazi na Europa.
Comprámos bilhete por 15 PLNs (3,5€)
 


Lá entrámos


Retrato de objectos e armas alemãs nos bunkers.



Em todo o museu há fotos de propaganda utilizada pelos nazis de apoio ao Hitler.



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Um passagem também pelo gueto judeu


Já no segundo piso está a secretária da secretária do Schindler, e na sala ao lado, a secretária do próprio Schindler, com alguns retratos seus e jornais da época.



Durante todo o percurso, haviam umas máquinas de carimbos onde era possível carimbar um pequeno cartão que se encontrava ao lado das mesmas. Deixo aqui 2 exemplos


Uma sala que retratava a vida num campo de concentração.


As condições de vida das pessoas na altura


As armas da altura, com a lista ao lado.



Por fim, mais objectos relacionados com a vida na altura


As panelas feitas na altura em exposição, assim como uma máquina original


Para mais informações do museu: http://www.krakow-info.com/schindler.htm
Na saída tem uma souvenir shop onde comprei um porta chaves e um postal


Quando saímos, fomos pela Lipowa, virámos à esquerda na Tadeusza Romanowiczka, e ao fundo apanhámos o trem de volta ao centro da cidade, nomeadamente até ao quarto para descansar um pouco, recarregar baterias e preparar para os nocturnos =)



Parámos no supermercado para comprar o pequeno almoço da manhã seguinte


E fomos direitinhos para o quarto descansar e recarregar baterias.
2 horas depois, lá fomos nós de novo, cheios de fome, procurar sítio onde comer. Nem procurámos muito, foi o primeiro restaurante aberto que encontrámos. Chamava-se Ceská Chobda, na Zwierzyniecka Nº 30


Restaurante de aspecto bastante agradável, atendimento impecável, e eis a minha comida:


Foi simplesmente o pior que eu comi em Cracóvia e quiçá na vida. Sabor amargo, avinagrado, que custava engolir. Só comi porque sou forreta e estava com fome. Enfim, seguindo a rua em direcção ao rio, parámos no memorial aos soldados da resistência, enquanto ao longe víamos o Castelo iluminado



Continuamos pela margem do rio Wisla, na esperança de encontrar bons spots para as fotos, mas não haviam muitos.


 O mais interessante foi mesmo debaixo da ponte Kotlarski


Voltámos para trás, mas agora pela Podgorska e virámos à direita na Starowislna, e segui-mo-la até meio, cortámos algumas ruas, passámos novamente pela Igreja Sta. Bernardina e seguimos para o hotel. Já estávamos mais para lá do que para cá.




Isto foi o que fomos encontrando pelo caminho. No fim, encontrámos a cama!!!

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