Parte 1 - Praga
Parte 5 - Cracóvia
Parte 8 - MilãoPlano para o dia: visitar o campo de concentração de Auschwitz e a baixa de Cracóvia, que ainda nem tínhamos tido tempo de a visitar de dia! Parecia simples.
Acordámos pelas 7 da manhã, tomámos o pequeno almoço e fomos para a estação de comboio. Tivemos que esperar 1h e tal, mas mais vale prevenir que remediar. 9,5 PLNs pelo bilhete (no bilhete estão 2 passageiros).
Claramente que a noite soube a pouco.
Quase 1h de viagem e chegámos a Oswecim. Toda a gente pensa que a cidade se chama Auschwitz, mas não.
Aqui a estação
Quando saímos da estação, não haviam referências evidentes da localização do museu, precisámos de procurar num mapa turístico, e mesmo assim, não foi fácil. Mas lá demos com ele, e pouco depois lá fomos achando as placas. Tivemos que ir a pé. Uma caminhada de 15 minutos.
No trajecto nada de especial era digno se registo. Devia ser a periferia da vila, porque nem havia movimento nem grandes sinais de habitações.
Mas nem tínhamos tempo para explorar, foi seguir direitinhos para o museu
Quando chegámos, comprámos bilhetes pela módica quantia de XX Zlts. Tour em inglês. Enquanto esperámos, vimos um filme sobre a WW2 numa sala de cinema.
Alguns quadros alusivos à WW2 estavam expostos na sala de espera.
Seguimos para o exterior, e aí sim, já reconhecíamos o local.
Iniciada a tour, começámos por entrar pela entrada principal.
"Arbeit macht frei" (o trabalho liberta) - Ironia...
Mais info sobre o campo em http://pt.wikipedia.org/wiki/Auschwitz-Birkenau
Durante a visita fomos percorrendo as camaratas onde os prisioneiros dormiam e comiam (o pouco que lhes davam) e os soldados conviviam. Estão expostos vários objectos tirados aos prisioneiros no intuito de os reutilizar.
Uma maqueta do campo naquela altura, com todos os seus prisioneiros
As latas de Cyclone B, usado como gás tóxico nas câmaras de gás
Óculos, malas, objectos pessoais, muletas, próteses... Tudo era tirado aos prisioneiros para posterior reutilização
Isto era a comida diária de um prisioneiro trabalhador, visto que os que não trabalhavam eram executados, e até lá, não comiam.
A entrada para o muro da morte
Local onde os prisioneiros eram executados. Do lado esquerdo, os 2 postes eram utilizados para prender os prisioneiros e espancá-los, mesmos pelos motivos mais fúteis, como tentar comer qualquer coisa do chão enquanto trabalhavam
Mais uma torre de vigia
Dentro de uma caserna...
As descrições das salas falam por si
Continuámos o percurso para fora e reparámos num objecto, cuja função era alisar as estradas.
O peculiar era que quando os prisioneiros caiam de cansaço à frente do rolo, ele não parava!
Continuando...
Aqui era o confessionário. Um comandante das SS foi também executado aqui, depois da guerra.
Seguimos para as câmaras de gás
Neste espaço estavam mais de 1000 pessoas, amontoadas. Depois o gás começava a correr do tecto.
Os corpos eram incinerados aqui
E foi a última paragem da visita.
Saímos pelo mesmo sítio por onde entrámos.
Tínhamos a opção de visitar o campo de Birkenau, eles davam transporte para lá, que ficava a 1/2 kms de distância, mas o tempo já estava a escassear, por isso decidimos ir para Cracóvia visitar a baixa, coisa que por incrível que pareça, ainda não tínhamos feito, em 3 dias!
Saímos do Museu/Campo e do outro lado da estrada estavam vários restaurantes.
Este foi o meu almoço
De barriga cheia, fomos para a estação
E apanhámos o comboio das 15h35
Já na estação de Cracóvia, comprei um bolo tradicional... horrível, não comi metade! Sabia mesmo muito mal. Era carne assada mas com uns condimentos esquisitos.
Já fora da estação, começámos a contemplar a arquitectura Cracoviana.
Aqui o teatro Juliusz Słowacki
Seguimos pelo jardim em direcção ao Barbakan e encontrámos o portão de St Florian. Construído no Séc. XIV para proteger a cidade dos Turcos. Na muralha estão expostos todo o tipo de desenhos.
Fomos até ao Barbakan de novo
Seguimos a Florianska
Até à igreja de Sta Maria. Fomos logo lá dentro, até estava a haver missa
Aqui de lado da igreja
Uma maqueta da Igreja de Sta Maria, e o original
A vista da praça, com o mercado lá atrás.
No interior está cheio de lojas de souvenirs. Todo o tipo, variedade e preços.
Novamente a vista da praça, de outro ângulo
Seguimos pela Jagiellońska
E no fim encontrámos uma estátua que não sei descrever, mas está aqui a pedra com os dizeres em Polaco a explicar qualquer coisa
A fome já apertava, o Carlos já tinha ido para o quarto descansar, e nós decidimos ir comer ao centro comercial. Seguimos o jardim ao longo da Podwale.
Foi o que fomos encotrando
Novamente a casa do globo
Passámos pela praça Jana Matejki
E finalmente sentámos-nos para comer. Eis o meu jantar.
Fomos comprar um menu ao Mac para o Carlos, e a caminho, mais uma da igreja de Sta Maria
Última noite em Cracóvia. Última confirmação dos bilhetes. Ainda restavam umas forças.
Por isso fomos até ao castelo. Infelizmente estava fechado.
Por isso tivemos que aproveitar o que havia. Cracóvia estava a acabar...
No dia seguinte: Milão!
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